O cobre fechou levemente em alta nesta quarta-feira (30), com o otimismo dos investidores de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) pode manter a taxa básica de juros no nível atual até, pelo menos, fim do ano, diante da revisão para baixo no Produto Interno Bruto (PIB) e da criação de empregos aquém do esperado.
Leia também
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,13%, a US$ 3,8440 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,15% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.468,00.
A Oxford Economics aponta que o dado do PIB dos EUA divulgado hoje é mais um indicador de que a maior economia do mundo pode estar caminhando para um “pouso suave”, e investidores têm ficado mais otimistas com o cenário.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Para o ING, os metais associados à transição verde, como o níquel, tendem a ter demanda aumentada no futuro, e o cobre está entre eles. Com questões geopolíticas delicadas – sanções ao cobre russo e regras que dificultam o comércio chinês no ocidente -, a oferta dos metais pode diminuir, mas a demanda permanecerá a mesma, ou aumentará. “Agora os preços do cobre estão atenuados pela fraca recuperação econômica da China, mas eles têm maior probabilidade de subir no longo prazo”, afirmou o banco.
Segundo o banco ANZ, da Austrália, a nova atenção de investidores ao setor de veículos elétricos pode, sim, fazer os preços da commodity subir, “apesar do cenário chinês”.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio ganhava 1,59%, a US$ 2.202,50; a do chumbo caía 0,27%, a US$ 2.178,50; a do níquel tinha queda de 0,27%, a US$ 20.630,00; a do estanho subia 0,65%, a US$ 25.505,00; e a do zinco tinha perdas de 0,61%, a US$ 2.431,50.