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Cobre fecha em baixa com perspectivas para o Fed no radar

Por outro lado, analistas seguem observando um cenário com espaço para maior alta de preços

Cobre fecha em baixa com perspectivas para o Fed no radar
Cobre. Imagem: Adobe Stock

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quinta-feira (11), em sessão que segue repercutindo as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed). A divulgação da inflação americana de março mais alta do que o esperado aumentou a percepção de que o banco central do país manterá os juros mais altos por mais tempo.

Por outro lado, analistas seguem observando um cenário com espaço para maior alta de preços do cobre, levando em conta especialmente a demanda pela transição verde e a dificuldade de aumentar a produção global. O cobre para maio fechou em baixa de 0,68%, a US$ 4,2530 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,36%, às 14h15 (de Brasília), a US$ 9.364,00 a tonelada. “Um cenário cíclico mais positivo no mundo ocidental deverá apoiar a procura de cobre, que caiu 7,5% na Europa e 3,5% nos Estados Unidos no ano passado. Assistimos dinâmicas de crescimento mais fortes relacionadas com a transição energética, ou seja, a produção de veículos elétricos e a instalação de painéis solares e turbinas eólicas”, avalia o Julius Baer.

Durante os últimos meses, o crescimento da produção mineira global foi interrompido, principalmente devido ao encerramento da mina Cobre Panamá, lembra o banco suíço. “O encerramento da Cobre Panama está conduzindo a um abrandamento mais cedo do que o esperado no crescimento da produção global, aproximando o mercado do cobre do déficit estrutural que tínhamos anteriormente projetado para meados da década”, afirma.

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“Embora o mercado possa necessitar de uma consolidação a curto prazo após a sua recente recuperação, vemos um apoio fundamental muito sólido. No longo prazo, ainda esperamos que os preços atinjam e ultrapassem o nível de US$ 10.000 por tonelada”, projeta o Julius Baer. Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em baixa de 0,57%, a US$ 2.457,00; a do chumbo perdia 0,79%, a US$ 2.140,50; a do níquel perdia 4,14%, a US$ 17.710,00; a do estanho saltava 0,16%, a US$ 31.770,00; e a do zinco tinha alta de 0,84%, a US$ 2.774,00.

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