O ouro fechou em queda nesta quinta-feira (12), quebrando um rali registrado por quatro sessões consecutivas. O preço do metal dourado sofreu recuo em correção aos ganhos recentes e foi pressionado pelos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), que se mantiveram em alta durante o pregão.
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O ouro para fevereiro fechou em queda de 1,72%, a US$ 2.709,40 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
De acordo com a Pepperstone, o ouro registrou queda na sessão por conta de ganhos recentes. A corretora diz, no entanto, que o metal tem mostrado ganhos robustos neste ano e que o movimento de alta continua forte, enquanto o mercado acompanha as tensões geopolíticas no Leste Europeu e Oriente Médio – o que aumenta a busca por ativos de segurança.
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“O metal amarelo tem sido uma espécie de rolo compressor neste ano e parece que esse impulso está de volta com os ‘touros’ mais uma vez”, explica. Touro é o termo usado para identificar aposta em alta dos ativos.
Ainda durante a sessão, os juros dos Treasuries e o dólar – que competem com o ouro como ativos de segurança – se mantinham em alta, o que cooperava para a queda do metal dourado.
Após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, as apostas por um corte nos juros em 25 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed) aumentaram ainda mais e chegaram em 98,1%, segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group. Segundo relatório da Capital Economics, há uma “alta probabilidade” de um corte de 25 pb. A flexibilização monetária do BC americano, altamente esperada pelos investidores, deve cooperar para a retomada de alta do ouro.
Com informações da Dow Jones Newswires
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