O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em queda de mais de 1% nesta quarta-feira (17) e se aproxima da marca psicológica de US$ 2 mil por onça-troy, com pressão do aumento dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e do dólar após dados mais fortes da economia americana diminuir expectativas de cortes de juros mais agressivos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em 2024.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em queda de 1,17%, a US$ 2.006,50 por onça-troy.
Após dados do varejo mais fortes que o esperado pelo mercado nos EUA, a ferramenta FedWatch, do CME Group, reduziu as chances de que o primeiro corte de juros do Fed ocorra em março, com dúvidas se a inflação está suficientemente controlada para um relaxamento monetário.
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O Bank of America (BofA), olhando para outros metais preciosos, avalia que a razão entre o ouro e o prata vem aumentando ultimamente, principalmente devido à demanda mais fraca pela prata – considerado um metal mais industrial. “Uma recuperação da economia global nos próximos meses apoiaria o mercado de prata. Já agora, notamos que as importações de prata do Japão e dos EUA estão fora dos mínimos e podem tender a aumentar a partir daqui”, diz o banco.