O ouro fechou em alta nesta terça-feira (28), ainda apoiado pela demanda aumentada de Bancos Centrais (BCs) e da China e pelos fluxos à segurança em meio às tensões geopolíticas. A prata também retomou rali e encostou nas máximas em mais de uma década na sessão, se tornando uma opção cada vez mais atrativa aos investidores entre os ativos considerados seguros.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,94%, a US$ 2.356,50 a onça-troy. A prata para julho avançou 5,37%, a US$ 32,137 a onça-troy.
“Os metais estão em alta, com a prata desencadeando uma nova corrida de alta de curto prazo”, escreveu o Spartan Capital. “Recomendamos a compra de ouro e prata, pois ambos estão agora em posição de atingir novas máximas.”
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O Julius Baer informou, em relatório, que elevou seus preços-alvo para os dois metais preciosos. “Nos últimos meses, a demanda por ouro começou a ser dominada pela Ásia, onde a disposição de pagar por ele como proteção contra riscos econômicos e geopolíticos parece ainda maior do que esperávamos”, comentou o analista Carsten Menke, do banco suíço.
“Levando em conta a contínua compra de ouro pelos bancos centrais, chegamos à conclusão de que os riscos para os preços estão mais inclinados para o lado altista que para o baixista.”