O contrato futuro mais líquido do ouro fechou com ganho nesta sexta-feira (4), favorecido pela fraqueza do dólar e dos retornos dos Treasuries (títulos de renda fixa do governo dos EUA), após o relatório mensal de empregos (payroll) de julho dos Estados Unidos sugerir que o aperto do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) pode ter terminado, segundo alguns analistas.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,37%, a US$ 1.976,10 por onça-troy.
Na visão de Edward Moya, da Oanda, o ouro é beneficiado pela ideia de pouso suave na economia, almejado pelo Fed. Entretanto, “se o crescimento salarial permanecer forte nos próximos meses, isso pode criar alguns problemas. Taxas mais altas por mais tempo ainda é um ambiente em que o ouro pode prosperar, especialmente se Wall Street se fixar no déficit”, considera.
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Já o Commerzbank avalia que é provável que o metal precioso oscile na mesma faixa no curto prazo, visto que ainda há incertezas sobre a trajetória dos juros americanos. “No médio prazo, porém, o preço do ouro deve subir, pois ainda esperamos que a economia americana entre em recessão, o que deve alimentar especulações sobre cortes de juros”, afirma.