O preço do ouro se movimentou lateralmente nesta segunda-feira (29), sem grandes variações, e fechou com pequenas perdas, enquanto investidores evitam tomar grandes decisões no início de uma semana agitada na macroeconomia global, com decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Banco do Japão (BoJ) e Banco da Inglaterra (BoE). Além disso, na sexta-feira haverá a divulgação mensal da geração de empregos nos Estados Unidos em julho (payroll), que dará pistas sobre a flexibilização monetária na maior economia do mundo.
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O ouro para dezembro fechou em queda de 0,1%, em US$ 2.425,50 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Em dia com poucos drivers para o mercado da commodity, investidores movimentaram-se em ritmo de espera para os eventos dos próximos dias. Segundo o analista do City Index Fawad Razaqzada, nesta semana as atenções estão voltadas principalmente para o Fed e o payroll, e o dólar deve ser o maior potencializador do ouro. “Penso que os riscos estão inclinados para o lado negativo para o dólar, o que, se correto, deverá ser positivo para o ouro”, afirma.
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A grande expectativa do mercado, segundo analistas, é para uma manutenção dos juros pelo Fed, mas com pistas de que o encontro de setembro trará o primeiro corte nas taxas. Razaqzada alerta, porém, que uma ausência de sinalização de cortes futuros poderia favorecer o dólar e, consequentemente, pesar sobre os preços do ouro.
Para o TD Securities, o mercado do metal precioso tem pouco espaço para mais atividades de compra, visto que os traders discricionários parecem operar com apetite contido, e enquanto os compradores asiáticos seguem aguardando uma queda de preços para comprar. Com isso, os preços não têm muita margem para subir.