As ações da varejista Magazine Luiza (MGLU3) avançam 9,41% às 17h17 desta quarta-feira (24). No horário, os papéis da empresa estão cotados a R$ 4,42 na B3, a Bolsa de Valores do Brasil. As ações da Magalu registraram, até o momento, máxima de R$ 4,43 e mínima de R$ 4,05.
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Em seu primeiro dia fora do Ibovespa, as ações da concorrente Americanas (AMER3) fecharam ontem em alta de 12,86%, negociadas a R$ 0,80 na B3. Apesar de ser excluída de 14 índices brasileiros, os papéis da varejista continuam na bolsa, em uma seção especial sob o título Recuperação Judicial, abrindo espaço para as concorrentes do setor na bolsa.
Para Flávia Meireles, analista de varejo da Ágora Investimentos, a valorização dos papéis da Magalu sem Americanas (AMER3) no Ibovespa pode significar um movimento migratório dos investidores saindo de suas posições em Americanas (AMER3) e indo para outras empresas do setor, como a Via (VIIA3) e a própria Magazine Luiza.
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Contudo, a especialista pontua que essa não deve ser a única interferência a longo prazo nos papéis. “Em termos de fundamentais e cenário macro, nada mudou, devido ao cenário de concorrência acirrada e cenário macro mais desafiador para as empresas do setor de varejo”, afirma.
Enquanto isso, o Ibovespa operava em alta de 1,11% às 17h20, aos 112.975,25 pontos.
Como funciona o pagamento de dividendos do Magazine Luiza?
No período de 2016 a 2020, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) geraram um retorno de 226,4%, quando considerados a valorização de mercado e o pagamento de dividendos.
Isso posicionou a empresa brasileira na primeira posição do ranking global, por indústria, como a companhia com maior valor retornado aos acionistas, segundo levantamento do Boston Consulting Group (BCP).
Nesses cinco exercícios, o Magalu distribuiu R$ 821 milhões em proventos, considerando dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) para os detentores de suas ações (MGLU3). O volume representa uma média de R$ 164 milhões por ano.
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