O ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, disse nesta terça-feira (14) que a reunião realizada com companhias aéreas no início da noite teve como objetivo entender as razões para a alta das passagens nos últimos meses. Após o encontro, ficou definido que as empresas irão elaborar, em dez dias, um plano para reduzir as tarifas.
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“Sabemos que essa é uma questão mundial (os preços elevados). O que não podemos aceitar e permitir é o aumento abusivo que tem prejudicado os brasileiros”, cobrou Costa Filho.
Segundo o ministro, os valores praticados não estão acompanhando a queda do preço do querosene de aviação (QAv), que compõe 40% dos custos de operação. “O QAv abaixo 14% este ano. Temos trabalhado para fortalecer companhias, mas elas também têm que buscar caminhos. Não faz sentido ter baixa no querosene e não ter nas passagens”, afirmou o ministro.
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Além das companhias aéreas, a reunião contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e da Associação das Empresas Aéreas (Abear).
“Sabemos que não podemos fazer intervenção. Não nos cabe. O que estamos buscando é o diálogo. São nas diferenças que se constroem as convergências”, disse, ao destacar que não haverá imposições do governo.
Como contraponto à impossibilidade de intervenção por parte do governo, lembrou que cabe ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) monitorar eventuais abusos. Disse ainda que a Anac está fazendo o monitoramento dos preços.