Publicidade

Tempo Real

Moedas globais: dólar avança ante rivais, com dados dos EUA em foco

O PMI industrial do país avançou em setembro, acima das expectativas do mercado

Moedas globais: dólar avança ante rivais, com dados dos EUA em foco
Moedas Globais. Foto: Envato Elements

O dólar se valorizou hoje, com investidores atentos ao avanço dos retornos dos Treasuries. Além disso, declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e indicadores foram monitorados. O iene, nesse contexto, voltou a recuar, mesmo com o governo do Japão renovando ameaças de intervir, a depender do quadro.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 149,80 ienes, o euro recuava a US$ 1,0491 e a libra tinha baixa a US$ 1,2098. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou ganho de 0,74%, a 106,904 pontos.

Na Ásia, o ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, afirmou hoje que o governo avalia o quadro no mercado cambial “com forte senso de urgência”, na mais recente sinalização de que a administração pode intervir para apoiar o iene. O ex-CEO da Pimco, Mohamed El-Erian, destacou o quadro no iene, em mensagem no X (ex-Twitter), e comentou que a fraqueza reflete as escolhas políticas das autoridades locais, como a política bastante relaxada do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), com controle da curva de retorno dos bônus locais.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Na zona do euro, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria caiu a 43,4 em setembro, na leitura final do dado. Já a taxa de desemprego retornou à mínima histórica em agosto, em 6,4%. Para a Oxford Economics, os PMIs indicam que a indústria da zona do euro continuará em contração neste ano. Já o economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), Robin Brooks, considerou que os níveis dos retornos dos bônus na região poderiam levar a uma intervenção do Banco Central Europeu (BCE) para segurar os juros. Entre dirigentes, o vice do BCE, Luis de Guindos, mostrou otimismo que o nível atual da política monetária contribua para a inflação retornar à meta.

Já nos EUA o PMI industrial avançou em setembro, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). O PMI da indústria americana da S&P Global também subiu, mas abaixo da marca de 50, que separa contração da expansão na pesquisa. Entre dirigentes do Fed, Michael Barr ecoou declarações recentes e disse que é mais importante agora saber por quanto tempo os juros terão de seguir em níveis restritivos para conter a inflação, não se haverá ou não mais aperto que o já adotado. O presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou que a instituição está concentrada em restaurar a estabilidade de preços. Para Michelle Bowman, será apropriado subir mais os juros e mantê-los em nível restritivo “por um tempo”, não especificado.

Entre os Treasuries, o avanço dos retornos seguiu como foco importante. O movimento ocorreu também após no fim de semana ter sido evitada a paralisação do governo em Washington, ao menos no curto prazo.

Web Stories

Ver tudo
<
O que fazer para receber a restituição do IR antes?
Bitcoin a US$ 1 milhão? Entenda porque investidores acham isso possível
“É uma loucura”: entenda a ousada proposta de Trump para o bitcoin
Nota de “zero” Euro? Elas existem e há até uma brasileira
Conheça o substituto do ar-condicionado com consumo de energia até 5 vezes menor
Como evitar que as festas de final de ano arruínem seu planejamento de 2025
Economia doméstica: o que é e como usar no dia a dia para ter mais dinheiro
5 livros recomendados por Bill Gates para ler ainda em 2024
>