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Moedas globais: dólar sobe ante rivais, de olho em diferenciais de juros

O início do ciclo de relaxamento monetário dos BCs de economias avançadas está no radar dos mercados

Moedas globais: dólar sobe ante rivais, de olho em diferenciais de juros
Dólar americano. Foto: Envato Elements

O dólar subiu contra pares rivais nesta quarta-feira (22), enquanto os mercados calibram expectativas sobre quando se iniciará o ciclo de relaxamento monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), do Banco Central Europeu (BCE) e de outros BCs de economias avançadas. A libra se depreciou contra a moeda americana depois que o ministro de Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, anunciou cortes de impostos, o que pode ter deixado investidores reticentes sobre o quadro fiscal britânico. Entre emergentes, o dólar blue voltou a subir contra o peso argentino, na esteira da eleição do ultra-libertário Javier Milei no domingo (19).

O dólar subia a 149,59 ienes por volta das 17h (de Brasília). O índice DXY fechou com alta de 0,34%, a 103,920 pontos.

O dado de encomendas de bens duráveis nos EUA recuou, sugerindo que o ciclo de aperto monetário no país está tendo o efeito pretendido na economia. Em contrapartida, as expectativas de inflação aferidas pela Universidade de Michigan subiram, o que tende a ampliar apostas em um Federal Reserve (Fed) menos dovish adiante. Já o número semanal de pedidos de auxílio-desemprego caiu, mas em um patamar ainda considerado pela Oxford Economics como “forte demais para permitir qualquer corte de juros em breve”.

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Enquanto a economia americana ainda dá sinais de resiliência, o Banco Central Europeu (BCE) indicou, em relatório, que está preocupado com os riscos para a estabilidade financeira relacionados à fraqueza na economia local. O dirigente Mario Centeno disse que vê condições para reverter o atual ciclo de aperto no futuro próximo. O dirigente Joachim Nagel falou que os juros do BCE estão próximos do seu pico, embora considere que um eventual surto de inflação possa exigir mais aperto. Assim, o euro caía a US$ 1,0888, na marcação.

No Reino Unido, Hunt anunciou subsídios à população, aumento do salário mínimo e apoio para o setor empresarial. Por um lado, as medidas podem representar uma pressão inflacionária ao impulsionar a economia, como observou a Capital Economics. “Isso apoia nossa visão de que o BoE não cortará taxas de juros até mais para o fim de 2024”, disse a consultoria.

Por outro lado, as propostas elevam incertezas sobre o quadro fiscal do país, segundo a BlueBay Asset Management. A gestora de ativos advertiu que os investidores deveriam ser cautelosos sobre segurar ativos britânicos, incluindo a libra e os bônus dos Gilts, considerando que a situação fiscal do país se tornou mais complicada. Com isso, a moeda britânica cedia a US$ 1,2494.

No mercado paralelo argentino, o dólar blue se valorizava 0,47%, a 1080,00 pesos argentinos no horário citado, segundo o Ámbito Financiero, enquanto o mercado digere a vitória de Milei. O presidente eleito promete extinguir o BC da Argentina e dolarizar a economia.

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