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Como a IA pode mudar o mercado na próxima década, segundo o UBS

Altas nas Big Techs vista em 2023 pode ser tendência para o futuro; relatório do UBS explica o porquê

Como a IA pode mudar o mercado na próxima década, segundo o UBS
Inteligência artificial (Foto: Envato Elements)
  • O E-Investidor recebeu em primeira mão o relatório Year Ahead 2024, do UBS, que traça as projeções para os investimentos no próximo ano e na próxima década
  • A percepção do banco é que o tema da Inteligência Financeira (IA) chegou para ficar no mercado financeiro
  • A IA deve levar a continuidade de ganhos nas ações de tecnologia, especialmente as 7 Big Techs principais do S&P 500, mas o banco também vê impactos na economia

O tema da Inteligência Financeira (IA) chegou para ficar no mercado financeiro. E não é só pelo rally que ele promoveu em 2023 nas sete gigantes da tecnologia Nvidia, Meta, Tesla, Amazon, Apple, Alphabet e Microsoft. Para o UBS, a IA será um dos pontos chave para a próxima década de investimentos.

É o que mostra o relatório do banco Year Ahead 2024 (“O ano a frente”, em tradução livre), a qual o E-Investidor teve acesso em primeira mão. O documento anual traz projeções econômicas e perspectivas para os investimentos, elencando quais devem ser os temas chaves do mercado e quais ativos o time de research do banco vê como oportunidade para o próximo ano — você pode ler os detalhes nesta outra reportagem.

Mas não é só em 2024 que a instituição está de olho. O relatório traz ainda insights sobre a década futura, indicando as expectativas para determinadas classes de ativos e apontando quais serão as empresas e temas disruptivos no mercado nos próximos 10 anos. É aí que entra a inteligência financeira.

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A inteligência artificial não é um conceito novo, mas voltou aos holofotes após o lançamento do ChatGPT. “Atualmente, vemos oportunidades relacionadas à IA em uma variedade de ações de software, internet e semicondutores”, diz o relatório do UBS. O documento traz dois impactos principais: um nos investimentos, outro na economia.

No lado dos investimentos, já há muitas empresas operando a IA em diferentes estágios do negócio de tecnologia, da nuvem ao desenvolvimento de aplicativos para o usuário final. É por isso que o UBS classifica como “compreensível” o fato das 7 Big Techs do S&P 500, chamadas pelo banco de 7 Magníficas, terem dado um salto de 67% no seu valor de mercado em 2023.

E não deve parar por aí. “Com recursos necessários para construir e se beneficiar de modelos complexos de IA, esperamos que os grandes players cresçam ainda mais.”

A recomendação do banco é que investidores que procurem exposição à IA façam isso via empresas com expertises em diferentes pontos da cadeia de tecnologia; nuvem, softwares, semicondutores.

Um trecho do relatório destaca que as empresas de semicondutores deverão continuar a registar uma demanda robusta no curto prazo. Além disso, os principais lançamentos de produtos de IA em muitas das ‘7 Magníficas’ provavelmente manterão o impulso alto; e ações da internet devem se beneficiar à medida que a IA se torna mais integrada em aplicações de consumo, como jogos, entretenimento e publicidade.

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No lado da economia, o entendimento do UBS é que a IA pode levar a ganhos significativos de eficiência e produtividade dos trabalhadores na próxima década. O impacto no crescimento econômico, no entanto, é menos claro.

“Alguns empregos vão se tornar obsoletos devido a IA, mas não devemos necessariamente esperar um aumento no desemprego. Historicamente, cerca de 10% das funções laborais que existiam no final de qualquer década não existiam em seu começo.”

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