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Moedas globais: dólar sobe ante rivais, de olho em diferencial de juros

Mercados alinham expectativas sobre os diferenciais de juros entre os Estados Unidos e outras economias

Moedas globais: dólar sobe ante rivais, de olho em diferencial de juros
Moedas Globais. Foto: Envato Elements

O dólar subiu ante pares rivais, à medida que os mercados alinham expectativas sobre os diferenciais de juros entre os Estados Unidos e outras economias avançadas. O mercado de trabalho americano se mostra robusto e os dirigentes do Federal Reserve (Fed) indicam disposição para manter a política monetária em níveis restritivos, enquanto a economia global dá sinais de desaceleração. Essa perspectiva de desaceleração fez o yuan chinês onshore renovar mínimas em quase 16 anos ante a moeda americana.

Presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly afirmou hoje que ainda é cedo para declarar vitória contra inflação nos EUA – se somando à sua contraparte de Dallas, Lorie Logan, que ontem falou que outra pausa nos aumentos de juros pode ser apropriada na decisão deste mê. As falas parecem ir em linha com a perspectiva de uma nova alta nesta reunião, o que tende a apoiar o dólar.

No Japão, o ministro de Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, falou que não descartava uma intervenção no mercado cambial, logo após leitura do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) japonês vir aquém do esperado. Neste fim de tarde, o dólar era cotado a 147,85 ienes, o euro valia US$ 1,0700 e a libra, US$ 1,2456. O índice DXY fechou com alta de 0,02%, aos 105,090 pontos. “Embora o peso do euro no índice seja forte, há sinais crescentes de que a recuperação do dólar está se alargando para outras divisas, comentou a Capital Economics. O pano de fundo geral sugere que o dólar vai se fortalecer nos próximos trimestres”, disse em relatório.

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Entre emergentes, o yuan onshore renovou por mais uma sessão o seu menor nível contra o dólar desde 2007, ao mesmo tempo que o yuan offshore opera nos seus menores níveis desde que começou a ser negociado, em 2010. A moeda chinesa bate mínimas plurianuais desde ontem, em meio ao rali do dólar e na esteira de queda nas exportações e importações do gigante asiático.

“Parece que o Banco do Povo da China (PBOCm, na sigla em inglês) poderia se tornar flexível e permitir mais desvalorização do yuan, desde que o ritmo seja modesto, e especialmente quando o dólar americano enfrenta um impulso ascendente”, analisou o estrategista-chefe de câmbio estrangeiro asiático do Mizuho Bank, Ken Cheung.

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