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Moody’s reitera avaliação de risco de crédito da Usiminas (USIM5); confira

Segundo a agência, os ratings refletem a "sólida posição" da empresa no mercado brasileiro

Moody’s reitera avaliação de risco de crédito da Usiminas (USIM5); confira
Usiminas. Imagem: Adobe Stock

A Moody’s confirmou o rating (avaliação que mostra o risco de crédito de uma empresa) corporativo “Ba2” da Usiminas (USIM5) e o rating “Ba2” das notas seniores não garantidas lastreadas em US$ 750 milhões com vencimento em 2026. A perspectiva é estável.

Segundo a agência de classificação de risco, os ratings ‘Ba2’ refletem a “sólida posição” da empresa no mercado brasileiro de aço plano e seu histórico de ajustar rapidamente as operações às condições de mercado no Brasil. Também são apoiados pelas boas métricas de crédito e liquidez da Usiminas durante os ciclos econômicos e de commodities, e sua flexibilidade financeira aprimorada para suportar a volatilidade em seus principais mercados finais, destaca.

Para a agência, a Usiminas conseguiu evitar a queima de caixa e manter a conformidade com os covenants no passado recente, o que reduz os riscos potenciais de liquidez em ambientes operacionais mais difíceis.

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“A Usiminas tem boa liquidez, com uma posição de caixa total de R$ 5,6 bilhões no final de junho de 2024, suficiente para cobrir sua dívida total reportada em 0,9 vez; um cronograma confortável de amortização de dívida sem vencimentos de dívida até 2026; e um buffer significativo sob seus covenants financeiros”, ressalta a agência de risco.

A Moody’s ainda avalia que o fluxo de caixa anual normalizado das operações da Usiminas “é suficiente” para cobrir saídas de caixa não discricionárias, como gastos de capital de manutenção (cerca de R$ 800 milhões) e pagamentos de juros líquidos (cerca de R$ 200 milhões).

Além disso, os pagamentos de dividendos da empresa geralmente são limitados ao mínimo exigido pela lei brasileira (25% do lucro líquido). “O gasto total de capital da empresa será de R$ 1,4 bilhão a R$ 1,9 bilhão em 2024 e esperamos que a empresa continue gerando fluxo de caixa livre positivo, apesar da recente fraqueza no mercado de aço, o que sustenta a qualidade de crédito da empresa durante a crise”, diz a Moody’s.

“A forte posição de caixa da Usiminas e a capacidade de ajustar rapidamente as operações às condições de mercado mostram seu comprometimento com certo grau de disciplina financeira. Todos esses fatores apoiam nossa visão de que a empresa continuará a evitar a queima de caixa, reduzindo assim os riscos de liquidez e violação de covenants”, acrescenta.

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A agência espera, contudo, que a Usiminas mantenha abordagem financeira “conservadora” para alavancagem e liquidez, combinando quaisquer investimentos futuros em expansão potencial (ou seja, investimentos na MUSA e novas linhas de laminação) com sua geração interna de caixa, preservando assim sua capacidade de crédito.