

A Motiva (MOTV3), ex-CCR, registrou lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado, primeiro da companhia sob a nova marca, representa alta de 20,2% em relação a igual intervalo de 2024.
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A Motiva (MOTV3), ex-CCR, registrou lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado, primeiro da companhia sob a nova marca, representa alta de 20,2% em relação a igual intervalo de 2024.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado superou R$ 2,3 bilhões entre janeiro e março de 2025, alta anual de 14%. Já a receita líquida ajustada cresceu 7,2% na mesma base comparativa, para R$ 3,7 bilhões.
No primeiro trimestre de 2025, a Motiva incluiu duas novas concessões, saneou o portfólio e concluiu o investimento em projetos-chave, avalia o CEO da companhia, Miguel Setas. “Estes resultados, os melhores já registrados em nossa história em um primeiro trimestre, reforçam o acerto da nossa estratégia e renovam nossa confiança na trajetória que estamos seguindo”, afirma.
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Entre os principais movimentos do período, destacam-se o encerramento do serviço de Barcas no Rio de Janeiro. A lista inclui também a revisão contratual da concessão da MSVia – cujo novo processo licitatório está previsto para o segundo trimestre – e o término do contrato da ViaOeste, em 29 de março.
Enquanto isso, em março a empresa iniciou a operação da Rota Sorocabana, que contempla 460 km de rodovias estaduais em São Paulo por 30 anos. Em abril, foi formalizada também a adesão à concessão da PRVias, com a administração de 569 km de rodovias federais no Paraná, conectando Maringá, Londrina e Ponta Grossa, também por 30 anos.
A Motiva encerrou o período com a alavancagem em 3,6 vezes ante 3,3 vezes no quarto trimestre de 2024. No primeiro trimestre do ano passado, o indicador estava em 3 vezes. Esse aumento reflete as captações realizadas para as concessões da Rota Sorocabana e PRVias, cujos ativos ainda estão em fase inicial de operação, segundo a companhia.
“Contudo, a contribuição de Ebitda acontecerá gradativamente conforme a evolução da operação dos ativos, e naturalmente, compensando o aumento da alavancagem da companhia”, destaca a Motiva no release que acompanha os resultados.
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