MRV (MRVE3) bate recorde de vendas no 2º trimestre; veja os números

No segmento de incorporação, os lançamentos foram de R$ 2,236 bilhões no segundo trimestre de 2024, alta de 73,7% na comparação com o mesmo período de 2023. Praticamente todos os lançamentos (97%) foram feitos pela MRV, enquanto apenas 3% foram da Sensia, destinada ao segmento de médio padrão. O valor médio dos lançamentos foi de R$ 248 mil, o que representa uma leve alta de 0,4% na comparação anual.

Ainda no segmento de incorporação, as líquidas atingiram R$ 2,539 bilhões no segundo trimestre, expansão de 14,1% na mesma base de comparação anual. Esse foi o maior volume de vendas líquidas da história da companhia. Desse total, 95,6% foram vendas da MRV, e 4,4% da Sensia.

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A velocidade de vendas no trimestre foi de 33,8%, alta de 4,9 pontos porcentuais em um ano. O resultado das vendas foi bastante puxado pelo mês de junho, que movimentou mais de R$ 1 bilhão. Em média, as unidades vendidas no trimestre saíram a R$ 251 mil, alta de 10,9% na comparação anual. Portanto, a velocidade de vendas aumentou mesmo com o valor dos imóveis subindo acima da inflação. A margem bruta das novas vendas foi a 34%.

O bom desempenho das vendas está relacionado à melhora nas condições do MCMV. Além disso, 55% da operação da MRV&Co está em cidades onde há programas estaduais e/ou municipais que fazem aportes de subsídios adicionais ao MCMV, facilitando o acesso dos consumidores à casa própria. A previsão é que em 25% das demais localidades esses subsídios extras passem a vigorar ao longo dos próximos meses, representando um incentivo a mais para as vendas.

Com isso, houve ainda redução do pro soluto (financiamento da empresa ao consumidor) para 12,6%, ante 19,6% um ano antes, o que contribui para aliviar o caixa da empresa. No relatório, o grupo informou que as obras avançaram. A MRV teve 8.894 unidades produzidas no trimestre, alta de 17,1% na comparação anual.

Demais negócios:

A Urba, de loteamentos residenciais, não lançou projetos, enquanto as vendas foram de R$ 14 milhões, queda de 41% na comparação anual.

A Luggo, de locação residencial, lançou um novo projeto e contou com vendas de três empreendimentos por R$ 281 milhões. Não há comparativo, já que um ano antes não teve movimentações do tipo.

A Resia, subsidiária de locação residencial nos Estados Unidos, não teve lançamentos nem vendas no segundo trimestre.

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