O Nubank divulgou um relatório sobre as emissões de carbono no ano de 2022. A empresa revelou que teve um aumento expressivo nos seus níveis nos últimos meses e apontou que o negócio de criptomoedas é um dos principais motivos para a elevação nas emissões.
De acordo com o banco, as emissões totais do negócio cresceram 140%, indo de 5.352,6 toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) no ano de 2021 para a marca de 12.862,0 tCO2e em 2022. Além disso, as emissões indiretas chegaram a 12.702,3 em 2022, sendo 145,6% maior do que o ano anterior.
Ao justificar o aumento, o Nubank informou que as emissões cresceram em decorrência das entregas via correio, as viagens de negócio no trabalho híbrido e também o negócio de criptomoedas. Este último é considerado o maior vilão da elevação nas emissões de carbono.
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Isso porque a mineração de criptomoedas exige um consumo excessivo de energia, aumentando a emissão de carbono. O negócio é considerado uma atividade com auto impacto ambiental.
O Nubank informou que está reduzindo as emissões diretas diminuindo o consumo de energia nos escritórios, ar condicionado e diesel de geradores. Além disso, a empresa informou em nota que compensou todas as emissões.
“O Nubank já nasceu digital e, portanto, registra emissões de gases de efeito estufa diretas menores do que se tivesse estruturas físicas de atendimento. Ainda assim, um aumento no número de clientes e diferentes operações implicam em um aumento das emissões indiretas. Para mitigar esse impacto, nos comprometemos a ser carbono neutro para sempre. Compensamos anualmente nosso impacto por meio da aquisição de créditos de carbono. Em 2020, o Nu neutralizou sua pegada histórica, sendo a primeira instituição financeira do Brasil e do México a realizar tal feito”, informaram.