Nubank solicita licença de banco nacional nos EUA junto ao OCC, passo estratégico para ampliar sua atuação internacional e fortalecer presença no mercado financeiro americano. (Ascannio - Adobe Stock)
A Ativa Investimentos avalia que o pedido do Nubank (ROXO34) para obter uma licença bancária no Brasil, prevista para 2026, deve ter impactos “pequenos ou nulos” sobre o custo de serviços e despesas operacionais relevantes. “Portanto, não altera de forma material o valuation (valor do ativo) atual da companhia”, destaca a casa, em relatório.
Para a corretora, trata-se de um ajuste regulatório necessário para manter o uso da expressão “bank” na identidade visual, sem alterar a estratégia comercial nem a forma de atuação da instituição no País.
O relatório destaca ainda que a iniciativa reforça a “ambição” do Nubank de se tornar o banco principal de uma parcela maior de seus clientes.
Ao avançar na obtenção de licenças bancárias tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, a fintech amplia o leque de serviços que pode oferecer, especialmente para consumidores de maior renda e usuários com perfil internacional. Característica que, segundo o time de research da Ativa, “fortalece a proposta de valor e aumenta o potencial de retenção”.
A Ativa ressalta ainda que México e Colômbia continuam como os principais motores da expansão da empresa, mercados considerados promissores por combinarem ampla população desbancarizada e baixa eficiência dos bancos tradicionais.
Na visão da casa, esse foco geográfico do Nubank (ROXO34) reforça uma estratégia de crescimento escalável, sem comprometer margens.