O Itaú BBA calcula que o rali no Brasil tem uma correlação forte com o retorno do fluxo estrangeiro à B3, com a dependência do Ibovespa ao investidor externo sendo parcialmente atribuída à “difícil dinâmica” para a indústria de fundos local, que sofre com resgates, e ao cenário de alta taxa de juros, gerando retornos de dois dígitos em ativos de renda fixa.
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“Analisando o desempenho das ações no Brasil este ano, podemos ver uma alta correlação com o fluxo de investidores estrangeiros para as ações brasileiras (MSCI 0,9 e Ibovespa 0,5), já que ambos seguiram a mesma tendência durante o primeiro semestre do ano, alcançando o nível mais baixo no final de junho (saída de R$ 43,3 bilhões e IBOV caindo 12,2%)”, afirma o BBA.
Comparado aos mercados emergentes, o MSCI Brasil foi o mercado que mais se valorizou entre os pares recentemente, mas ainda é um dos principais retardatários olhando para o desempenho acumulado no ano, segundo a casa.
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Em uma análise setorial do Ibovespa, Bens de Capital, Alimentos & Bebidas, Saúde, Utilities e Financeiras Não-Bancárias foram os setores de melhor desempenho desde o pico de saída de fluxo estrangeiro, enquanto Educação, Aço & Mineração e Agronegócio foram os piores.
