A Oi (OIBR3) registrou prejuízo líquido de R$ 17,6 bilhões no quarto trimestre de 2022, ante prejuízo de R$ 3,5 bilhões registrados um ano antes. Os números cravam o pior resultado da história da companhia, segundo a Economatica.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina somou, no mesmo intervalo, R$ 396 milhões, uma queda anual de 75,4%, quando a Oi atingiu R$ 1,612 bilhão.
A margem Ebitda de rotina ficou em 13,2% no acumulado de outubro a dezembro do ano passado, ante 32,9% apurado em igual período de 2021, recuo de 19,7 pontos porcentuais no comparativo anual. No quarto trimestre de 2022, a receita líquida consolidada das operações brasileiras apresentou queda de 42,1% na comparação anual e de 4,7% ante o terceiro trimestre de 2022.
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No consolidado do ano, a baixa foi de 29,5% em relação ao quarto trimestre de 2022. O resultado, segundo a Oi, foi influenciado pela redução das receitas de operações descontinuadas, após a conclusão das alienações total da UPI Ativos Móveis e parcial da UPI InfraCo, conforme previsto no Plano Estratégico de Transformação da companhia. A dívida líquida da companhia fechou o terceiro trimestre em R$ 19,079 bilhões, um recuo de 41,4% na comparação com igual período de 2021, quando a companhia registrou o indicador em R$ 32,573 bilhões.