As ações da Oi (OIBR3) operavam em alta de 4,69% às 15h20 desta segunda-feira (23), negociadas a R$ 1,34 na B3, a bolsa de valores do Brasil. Apesar do fim da recuperação judicial da empresa em dezembro do ano passado, o banco de investimentos UBS BB reduziu o preço-alvo dos papéis de R$ 6 para R$ 1,35 e reforçou a recomendação neutra para o papel.
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O preço-alvo é o cálculo utilizado para definir o valor potencial de cada ação, geralmente feito através do método do fluxo de caixa descontado, com previsão para o final do ano atual.
Entre as justificativas para a redução, o banco citou a dívida restante de R$ 22 bilhões após o fim da recuperação judicial e a inexistência de um acordo definitivo com os credores para que haja a renegociação do débito. Além disso, a disputa judicial com a Telefônica, Tim e Claro, que pedem R$ 3,5 bilhões como um ajuste pós-fechamento para a avaliação do negócio móvel da Oi, foi citada no documento.
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O banco também aumentou a estimativa de clientes para a V.tal, empresa de infraestrutura da Oi, deve ter sua oferta pública de ações retardada pela injeção de R$ 1,25 bilhões que recebeu.
Contudo, pontos negativos foram apontados para em relação às duas empresas: um adiamento IPO da V.Tal atrasa a capacidade de monetização da participação da Oi, além de que, pelo menos em 2023, a CVM dificilmente autorizará a telecom a reduzir sua participação na V.Tal para menos de 20%, já que a V.Tal possui os principais ativos para administrar a concessão de telefonia fixa.