O contrato futuro de ouro fechou em alta nesta segunda-feira, impulsionado pelo recuo do dólar ante rivais e dos rendimentos dos Treasuries, principalmente na ponta longa da curva. Além disso, o mercado segue de olho nas sinalizações do Federal Reserve (Fed) sobre a trajetória do aperto monetário.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho encerrou a sessão em alta de 0,32%, a US$ 1.814,00 a onça-troy.
Presidente do Fed de Nova York,John Williams, disse hoje esperar uma série de altas de juros nos EUA, à medida que o BC americano combate a forte inflação no país. Segundo ele, a escalada dos preços é o “problema número um” da entidade, que está “muito focada” em reduzir os custos. Ele prevê mais um aumento de 50 pontos-base na taxa dos Fed funds em junho.
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Para o Commerzbank, embora a taxa de inflação geralmente continue em uma tendência de queda, ela não será tão acentuada quanto o banco central americano espera. “Assim, o Fed permanece sob pressão para aumentar significativamente as taxas de juros”, analisa o banco alemão, em relatório enviado a clientes. “Os participantes do mercado inicialmente responderam ontem questionando se o Fed deveria reagir ainda mais rapidamente, elevando as taxas de juros em até 75 pontos-base. Isso elevou os rendimentos dos títulos no início e pressionou o preço do ouro. No entanto, parece que mudaram de opinião algum tempo depois. Os rendimentos dos títulos caíram acentuadamente, em meio a fortes perdas nos mercados de ações dos EUA, e o ouro se recuperou da queda”, destaca.
De acordo com o TD Securities, as declarações do Fed serão elemento importante nesta semana. “Continuamos esperando um fluxo de vendas pesando sobre o metal amarelo em um momento em que a liquidez é escassa”, destaca.