O contrato mais ativo do ouro fechou em alta nesta segunda-feira (25) e recuperou a marca de US$ 1.800 por onça-troy. De acordo com analistas, as especulações sobre alta na inflação, especialmente nos Estados Unidos e Europa, têm favorecido o avanço do ativo, considerado porto-seguro.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para dezembro encerrou a sessão em alta de 0,58%, a US$ 1.806,80 a onça-troy.
Para o Commerzbank, o ouro tem sido estimulado pelas expectativas de inflação ascendentes. “Os mercados estão precificando uma inflação cada vez mais alta, e muitos participantes acreditam que ela não mais seja apenas temporária”, diz o analista Daniel Briesemann. “O ouro deve lucrar com isso, dado seu papel de reserva de valor”.
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O TD Securities concorda com a importância da alta inflação para os avanços do metal precioso. No entanto, para seus analistas, investidores estão mais cautelosos em relação ao ouro do que em outros períodos, enquanto tentam precificar a retirada de estímulo monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na economia dos EUA. Para os economistas, com a iminência do “tapering”, os motivos para deter o metal amarelo “estão se tornando mais atraentes”.
Nesse contexto, os preços do ouro estão apresentando um desempenho “tremendamente inferior” em relação aos períodos análogos, avalia o TD Securities. “Mas uma ruptura na tendência de baixa de vários meses do metal pode sinalizar que os fluxos de cobertura de inflação estão finalmente superando o êxodo especulativo vinculado à precificação das decisões do Fed”, pontua.