O ouro futuro fechou em alta e renovou pelo segundo dia consecutivo seu recorde de fechamento nesta sexta-feira (11). O metal precioso se valorizou em meio às tensões no Oriente Médio e com a rodada de dados macroeconômicos da China, que apresentou resultados melhores que o esperado.
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O ouro para dezembro fechou em alta de 0,83%, a US$ 2.730,00 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O metal chegou a ser negociado a US$ 2.735,50 por onça-troy durante a sessão, nível recorde. Na semana, o ouro fechou avançou 2%.
A commodity metálica ganhou novo fôlego com o Produto Interno Bruto (PIB) chinês em expansão anual de 4,6%, em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet. Entre outros indicadores, a produção industrial e as vendas no varejo também superaram expectativas. Dados de preços e de vendas de novas moradias na China surpreenderam ao apontar ritmo menor de queda em setembro.
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“É provável que o ouro tenha um bom desempenho no longo prazo, impulsionado por várias tendências importantes: a contínua desvalorização do dólar americano, a situação fiscal precária de muitas nações ocidentais e o desejo global por uma reserva de valor independente de outros ativos e instituições”, disse Ryan McIntyre, sócio-gerente da gestora de ativos Sprott.
Os analistas do BMI afirmam que estão “neutros a otimistas” em relação ao ouro para o final de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, já que os preços recebem apoio dos cortes de taxas do Federal Reserve e dos níveis de tensão geopolítica. O BMI espera que os preços do metal precioso à vista sejam negociados na faixa de US$ 2.500 a US$ 2.800 a onça-troy no próximo mês.
*Com informações da Dow Jones Newswire