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Ouro fecha em queda, pressionado por juros dos Treasuries e Fed

Sinalizações quanto ao início do tapering pelo Federal Reserve foram acompanhadas de perto por operadores

Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo) – O ouro fechou em baixa nesta sexta-feira (10), encerrando uma semana de perdas no mercado futuro. O contrato do metal sofreu pressão da alta nos juros dos Treasuries, os títulos da dívida pública americana, que concorrem com a commodity como reserva de segurança de investidores. Sinalizações quanto ao início do tapering pelo Federal Reserve (Fed) foram acompanhadas de perto por operadores, em dia que contou com a divulgação dos números da inflação ao produtor no país.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro recuou 0,44% hoje, e 2,27 no acumulado semanal, a US$ 1.792,10 por onça-troy.

A valorização dos retornos na renda fixa americana pesaram sobre o metal precioso hoje. Sócio-gerente da Altavest, Michael Armbruster também credita a queda do ouro à melhora do dólar em relação a moedas rivais ao longo do dia. Com os juros dos Treasuries em alta e a apreciação do dólar, “o ouro enfrentou dois ventos contrários hoje”, diz.

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Outro tópico acompanhado de perto pelo mercado, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, reforçou sua defesa pelo início do tapering – como é chamado o processo de retirada gradual de estímulos monetários – nos EUA ainda este ano, com término em meados de 2022. Segundo ela, a economia americana tem progredido em direção às metas de emprego e inflação do BC. Ela alertou, ainda, para riscos de que os preços continuem subindo no ano que vem.

Hoje, o Departamento do Trabalho informou que o índice de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA em agosto subiu 0,7% ante julho, enquanto o núcleo do indicador avançou 0,6% na mesma comparação. Os números superaram as estimativas de altas mensais de 0,6% e 0,5%, respectivamente. Em relatório, a Oxford Economics destaca que os dados de agosto elevaram o PPI americano ao maior patamar da série histórica, ainda que tenham representado desaceleração ante os avanços mensais de junho e julho.