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Pagamento de R$90 bi dos precatórios não é exequível, diz Guedes

"Vai parar Brasília se tiver que pagar isso com as leis vigentes", disse o ministro da Economia

Paulo Guedes é defensor da tributação sobre dividendos. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

(Reuters) – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o pagamento de 90 bilhões de reais em precatórios no Orçamento do ano que vem não é exequível e que arcar com essa conta significa necessariamente cortar outras despesas essenciais, inclusive salários.

“Vai parar Brasília se tiver que pagar isso com as leis vigentes. Se fizer reforma da Lei de Responsabilidade Fiscal ou fizer exceção para o teto é outra conversa. Mas com as leis vigentes eu só tenho um jeito de cumprir e ficar constitucionalmente dentro”, disse ele, em referência à PEC dos Precatórios enviada pelo governo ao Congresso propondo o parcelamento dessas obrigações.

Segundo Guedes, a PEC foi concebida para “oferecer alternativas”. Ele afirmou que se ela não for aprovada pelos parlamentares, “não tem problema, vamos mandar Orçamento com 90 bilhões para precatórios e faltando dinheiro para tudo mais, inclusive salários”.

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