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Safra rebaixa recomendação da Pagbank (PAGS34); veja o que desagrada

Segundo a análise, sem determinadas operações a rentabilidade da empresa pode ser limitada. Saiba mais

Safra rebaixa recomendação da Pagbank (PAGS34); veja o que desagrada
PagBank. (Foto: Adobe Stock)

O Safra rebaixou a recomendação de Pagbank (PAGS34) de compra para neutro, com preço-alvo de US$ 12,00, o que representa um potencial de valorização de 13% sobre o fechamento de quarta-feira (4).

Em relatório, os analistas Daniel Vaz e Silvio Dória avaliam que o rebaixamento tem como base o momento vivido pela companhia, apontando que, sem um aumento significativo da receita média mensal por usuário ativo (ARPAC) e expansão da penetração de seus produtos, a rentabilidade de Pagbank pode não atingir os níveis desejados.

“Isso colocaria a empresa em uma posição onde a única alternativa seria adotar uma estratégia de redução de custos”, avaliam os analistas. Para eles, embora esteja previsto o lançamento de uma nova iniciativa em crédito atacadista, o lançamento tem seus resultados tangíveis previstos apenas para 2026. “Isso se deve ao aumento das despesas operacionais antecipadas, incluindo provisões, gestão de riscos e modelagem”, acrescentam.

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O Safra destaca ainda que a mudança tem como base o momento de “paradoxo do custo de retenção” vivido pela companhia, enfatizando sua importância. Segundo o banco, o conceito reflete o desafio de equilibrar os custos associados à retenção de clientes com os benefícios financeiros que ela traz.

A análise sugere que a capacidade da empresa de recuperar sua alavancagem operacional está intrinsecamente ligada ao sucesso em elevar os ARPACs e expandir a penetração de seus produtos. Isso é particularmente verdadeiro para as novas iniciativas em micro, pequenas e médias empresas (MSMB) e empréstimos corporativos.

Com isso, o Safra optou por rebaixar a classificação das ações da Pagbank (PAGS34) para Neutro. Essa decisão foi influenciada por projeções de crescimento mais modestas para o lucro por ação (EPS) e um percebido aumento no risco de execução. Segundo o banco, a análise reflete uma visão cautelosa, ponderando os desafios operacionais e estratégicos que a empresa enfrenta no curto a médio prazo.

* Com informações do Broadcast