A Petrobras (PETR3; PETR4) afirmou em comunicado distribuído que as nomeações do advogado-geral da empresa, Marcelo Oliveira Mello, e do gerente geral do Jurídico, Carlos César Borromeu de Andrade, seguiram todos os procedimentos de governança aplicáveis, incluindo verificações de integridade e capacidade de gestão.
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A manifestação foi em resposta à notícia divulgada na imprensa, a qual afirmava que os dois nomes escolhidos pelo presidente Jean Paul Prates eram ligados ao ex-diretor Nestor Cerveró, que esteve envolvido nas investigações da Operação Lava Jato.
Segundo a Petrobras, a nomeação de Marcelo Mello, advogado atuante na indústria do petróleo, gás e energia, foi aprovada pela diretoria executiva, conforme previsto nas normas e padrões internos da companhia. Já Borromeu integra os quadros de carreira da empresa, com mais de 30 anos de experiência, incluindo o exercício de cargos gerenciais.
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“Os profissionais atendem integralmente aos requisitos profissionais e técnicos necessários para as respectivas posições”, diz o comunicado.
A Petrobras afirma ainda que Mello nunca foi sócio de Cerveró, e foi testemunha de acusação, arrolada pelo Ministério Público Federal, em ação penal proposta contra o ex-diretor. E Borromeu, na qualidade de gerente, não era subordinado a Cerveró, mas sim à gerência executiva do Jurídico.
O comunicado acrescenta que, em reunião realizada na quarta-feira (31), o conselho de administração discutiu possível revisão da competência para designação de titulares da estrutura geral da companhia e encaminhamento de análise de casos retrospectivos, tendo concluído, por maioria, pela manutenção da matéria na esfera de competência da diretoria executiva.