O Itaú BBA elevou a sua recomendação para Petrobras (PETR3; PETR4) para outperform (o equivalente a compra), com preço-alvo de R$ 48 para as ações preferenciais (PN) e de US$ 17,5 para os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas), representando um potencial de valorização de 31% e de 32,50%, respectivamente, com base no último fechamento.
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O banco disse que as ações estão sendo negociadas a um múltiplo de três vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (EV/Ebitda) – sendo o Ebitda o lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos -, com um dividend yield (rendimento do dividendo) de 14% para 2025.
Por outro lado, o pagamento de dividendos esperado para 2025 pode ser impactado por variações nos preços do petróleo, mudanças na posição de preços da estatal para combustíveis ritmo de crescimento na produção de petróleo e na execução do capex (em geral, significa investimento).
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“De qualquer forma, mesmo considerando grandes variações no capex orgânico e possíveis fusões e aquisições (M&As), o rendimento ordinário de dividendos continua acima da média dos pares internacionais”, destacou o banco.
O BBA também disse que a governança da companhia tem se fortalecido ao longo do tempo, especialmente no que diz respeito à aprovação de novos projetos de capital e aquisições, “proporcionando uma avaliação clara, estruturada e rigorosa para as decisões de alocação de capital”.
Para o banco, de maneira geral, a petroleira oferece “uma combinação de fundamentos sólidos e uma governança aprimorada”. O BBA espera que a Petrobras (PETR3; PETR4) não irá mudar drasticamente sua atual estratégia de alocação de capital, que foca no segmento upstream (fluxo inicial de um projeto) para o longo prazo, enquanto oferece um forte retorno de dividendos no curto prazo.
* Com informações do Broadcast
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