- Do total de investimentos, US$ 1,6 bilhão será destinado à integração da refinaria de Duque de Caxias ao Polo GasLub Itaboraí (RJ), para produção de óleos lubrificantes mais avançados e combustíveis com baixo teor de enxofre.
A Petrobras prevê quase dobrar a capacidade da produção de diesel menos poluente S10 na Refinaria Duque de Caxias (Reduc) até 2023, unidade que o novo presidente da estatal, José Mauro Coelho, visitou ontem, 28. Ele recebeu informações sobre as características do ativo, que transforma petróleo em 55 tipos de derivados diferentes.
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Além de gasolina, diesel, gás de cozinha e querosene de aviação, a Reduc produz lubrificantes, parafinas e petroquímicos. A unidade é a mais complexa do parque de refino da Petrobras.
A previsão é de que nos próximos cinco anos, a companhia invista cerca de US$ 2 bilhões na Reduc, com o objetivo de tornar a unidade mais competitiva em um momento em que outros agentes chegam ao mercado brasileiro, como a Acelen, na Bahia. A Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala, adquiriu a primeira (Rlam) de oito refinarias que a estatal colocou à venda em 2019.
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Do total de investimentos, US$ 1,6 bilhão será destinado à integração da refinaria de Duque de Caxias ao Polo GasLub Itaboraí (RJ), para produção de óleos lubrificantes mais avançados e combustíveis com baixo teor de enxofre.
“Outro destaque são as obras de adequação da unidade de hidrotratamento (HDT), que ampliarão a capacidade de produção de diesel S-10 da Reduc dos atuais 5.000 metros cúbico por dia (m3/dia) para 9.500 m3/dia em 2023”, informou a Petrobras.
Depois da Reduc, José Mauro foi à Escola Municipal Campos Elíseos, onde participou da entrega de vouchers para aquisição de gás de cozinha e cartões alimentação para famílias de comunidades próximas à Reduc.
A ação faz parte do programa social de acesso ao gás de cozinha, através do qual a Petrobras destinará um total de R$ 300 milhões em doações a famílias das diversas regiões do País. Até o final de 2022, serão entregues, em média, cerca de 195 mil botijões, 58 mil cestas básicas e 150 mil refeições por mês, segundo a estatal.
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