- A gigante francesa de óleo e gás, que assim como rivais sofreu em 2020 com o impacto da pandemia sobre o consumo de combustíveis
(Reuters) – A petroleira francesa Total registrou resultados melhores que o esperado no quarto trimestre, com a estabilização dos preços do petróleo, enquanto anunciou em conjunto com o balanço uma mudança de nome, como parte de seus esforços para diversificar e crescer em energia renovável e produção de eletricidade.
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A gigante francesa de óleo e gás, que assim como rivais sofreu em 2020 com o impacto da pandemia sobre o consumo de combustíveis, disse que passará a adotar a marca TotalEnergies, uma vez que buscará na próxima década reduzir os produtos de petróleo para um terço de suas vendas, contra metade atualmente.
A companhia fechou 2020 com um prejuízo líquido de 7,2 bilhões de dólares, atingida por cerca de 10 bilhões de dólares em ajustes contábeis associados ao colapso dos preços do petróleo.
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Mas a companhia se recuperou da maior parte dessa baixas, incluindo algumas relacionadas a seus ativos no Canadá, ainda na primeira metade do ano, e fechou com um lucro líquido ajustado de 4,06 bilhões de dólares para o ano.
Os lucros caíram menos no quarto trimestre do que no trimestre anterior. O lucro líquido ajustado, que elimina alguns itens não recorrentes, recuou 59% na comparação anual no período, para 1,3 bilhão de dólares, superando estimativas de analistas e em contraste com rivais incluindo a Shell.
“Em geral, foi uma performance sólida como uma rocha em um trimestre e um ano duros”, escreveram analistas do Bernstein em nota, acrescentando que a geração de caixa foi forte.
NOVA MARCA
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O presidente do conselho e CEO da companhia, Patrick Pouyanne, disse que a mudança de nome reflete uma tentativa de se mover o mais rapidamente possível à medida em que ela busca melhorar em suas metas ambientais.
“Ao propor essa mudança de nome aos acionistas, também estamos fundamentalmente pedindo a eles que aprovem essa mudança na estratégia”, disse o executivo a jornalistas.
O grupo disse que já investiu mais de 2 bilhões de dólares na aquisição de ativos no setor de renováveis neste ano, enquanto planeja gastar 20% de seu orçamento de investimentos em 2021 nesses esforços, contra 15% em 2020.
A Total deve somar 5 bilhões de dólares em investimentos para financiar sua atuação no segmento de renováveis neste ano, com uma mistura de dívida e capital próprio, disse Pouyanne, em cifra que deve chegar a 60 bilhões em 2030.
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A companhia mira investimentos líquidos em geral de 12 bilhões de dólares neste ano, abaixo dos 13 bilhões do ano anterior.