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Petróleo fecha em baixa, após decisão sobre reservas nos EUA

Brent para outubro cedeu 0,73%

Petróleo fecha em baixa, após decisão sobre reservas nos EUA
Máquina realiza extração em poço de petróleo (Foto: Evanto Elements)

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, nesta terça-feira, após uma sessão marcada por volatilidade. Dados macroeconômicos negativos nos Estados Unidos pressionaram as cotações, que foram penalizadas ainda pela notícia de que Washington liberará mais uma rodada de reservas da commodity. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para setembro encerrou em baixa de 1,78%, ou US$ 1,72, a US$ 94,98, enquanto o do Brent para outubro cedeu 0,73%, ou US$ 0,73, a US$ 99,46, na Intercontinental Exchange (ICE).

O ativo energético começou o dia no azul, em meio a crescentes riscos de oferta. O novo corte no fornecimento da Rússia à Europa impulsionou fortemente os preços do gás natural, o que ajudou a sustentar demais commodities.

“O racionamento de gás na Europa parece cada vez mais provável”, disse o analista Stephen Innes, da SPI Asset Management, em nota pela manhã. “A Europa poderia potencialmente trocar gás por petróleo, o que está elevando os preços do Brent”, acrescentou.

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No entanto, o petróleo virou para baixo depois da divulgação de indicadores americanos no final da manhã. Segundo o Conference Board, o índice de confiança do consumidor no país recuou de 98,4 em junho a 95,7 em julho, bem abaixo da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 97,0.

Já vendas de moradias usadas nos EUA registraram queda de 8,1% em junho, na comparação com maio, à taxa anual sazonalmente ajustada de 590 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados hoje pelo Departamento do Comércio do país.

À tarde, a Casa Branca informou que os EUA venderão mais 20 milhões de barris de sua reserva de petróleo, como parte dos esforços para conter a escalada dos preços. A notícia emperrou uma tentativa de recuperação do ativo.

De qualquer forma, o analista Edward Moya, da Oanda, prevê que a desvalorização do óleo será limitada. “Apesar dos riscos crescentes de uma recessão severa, o petróleo deve ter um forte suporte no nível de US$ 90 no curto prazo”, projeta.

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*Com informações da Dow Jones Newswires

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