O petróleo fechou em baixa, sob pressão em meio aos reajustes nas expectativas para os juros dos Estados Unidos e à alta nos estoques americanos de gasolina. A sessão foi marcada por volatilidade, enquanto os investidores monitoram os desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2024 caiu 0,70% (-US$ 0,51), a US$ 72,19 o barril, enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), cedeu 0,84% (-US$ 0,66), a US$ 77,59 o barril.
O petróleo sofreu pressão de dados fortes de emprego e do setor de serviços dos EUA, que injetaram cautela nos mercados ao tornar investidores menos otimistas com cortes de juros agressivos pelo Federal Reserve (Fed). A commodity acelerou queda depois de o governo americano divulgar números semanais de estoque, que revelaram recuo maior que o esperado nos inventários de petróleo, mas alta de 10,9 milhões de barris nos de gasolina.
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Paralelamente, o petróleo recebia apoio dos desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio, com recentes explosões na Líbia e no Irã, ataques dos Houthis no Mar Vermelho e ameaças do Hezbollah. A Capital Economics acredita que os preços de energia cairão em 2024.
No entanto, a consultoria considera que os grandes movimentos de queda já ficaram para trás. “A oferta não foi diretamente afetada, mas o conflito Israel-Hamas, juntamente com as tensões no Mar Vermelho, aumentaram a volatilidade nos mercados energéticos”, comentou a Capital em relatório. “Esperamos que os preços do petróleo diminuam este ano, à medida que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) aumenta a produção, especialmente no segundo semestre do ano.” Contato: [email protected]