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Petróleo fecha com perdas na semana, de olho em Opep+ e ômicron

Nesta sexta-feira (3), os contratos do petróleo fecharam sem direção única

(Argus Mordant/ Reuters)

Os contratos do petróleo fecharam sem direção única nesta sexta-feira (3). Na semana, porém, tanto o WTI quanto o Brent acumularem perdas de quase 3%. Investidores absorvem notícias sobre a decisão da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e relacionadas à variante ômicron do coronavírus.

O petróleo WTI para janeiro fechou em baixa de 0,36% (US$ 0,24), a US$ 66,26 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mês seguinte subiu 0,30% (US$ 0,21), a US$ 69,88 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, os ativos acumularam perdas de 2,77% e 2,39%, respectivamente.

Os ativos da commodity operaram no azul na maior parte do dia, mas perderam fôlego ao longo da sessão com a piora no sentimento do mercado. O resultado misto do relatório de empregos nos Estados Unidos chegou a dar certo impulso aos preços, que, no entanto, não se manteve.

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Na início da sessão, o petróleo chegou a subir 2%. Caroline Bain, economista-chefe de commodities na Capital Economics, diz que a recuperação dos preços provavelmente se deu pela Opep+ ter deixado aberta a possibilidade de fazer mudanças em sua oferta no próximo encontro, no início de janeiro. “Parece que o grupo precisa de mais tempo para refletir sobre as implicações da ômicron na demanda pelo petróleo”, diz a analista. Em nota, a Capital Economics afirma que, apesar de ter mantido suas projeções para os preços ao fim de 2022, reconhece que novos riscos surgiram em relação à demanda.

A Rystad Energy diz que um aumento nas produções das refinarias chinesas apoiariam o mercado de petróleo bruto no médio prazo, adicionando um incentivo especial para a Opep+ manter sua meta de produção de aumentar 400 mil barris por dia (bpd) em janeiro de 2022. “No entanto, uma vez que a variante ômicron for descoberta na China, sua política de tolerância zero à covid-19 poderia interromper rapidamente a demanda de derivados de petróleo, potencialmente enviando petróleo Brent muito mais perto de US$ 60 do que US$ 70 por barril.