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Petróleo fecha sem sinal único

Os ativos da commodity se apoiaram nas expectativas de recuperação da demanda chinesa

Petróleo fecha sem sinal único
Petróleo extraído do campo de exploração da Petrobras. (Imagem: Sergio Moraes/Reuters)

Os contratos futuros do petróleo fecharam sem sinal único nesta segunda-feira, após uma sessão sem driver único. A commodity chegou a avançar diante de expectativas de alívios de restrições na China e de maior demanda por gasolina nos Estados Unidos, mas perdeu fôlego com temores sobre o crescimento econômico global e impasse na União Europeia sobre embargo ao petróleo russo.

O petróleo WTI para junho fechou estável (US$ 0,01), a US$ 110,29 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mesmo mês avançou 0,77% (US$0,87), a US$ 113,42 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os ativos da commodity se apoiaram, ainda que parcialmente, nas expectativas de recuperação da demanda chinesa. Depois de semanas de lockdown para controlar o avanço da covid-19, algumas das maiores cidades do país devem reabrir a partir de 1º de junho.

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O enfraquecimento do dólar ante rivais nesta sessão também sustentou o preço do petróleo, uma vez que o torna mais barato para detentores de outras moedas. A temporada de verão e a suposição de que as refinarias precisarão lidar com quantidades recordes de petróleo bruto para atender à demanda pós bloqueio da covid-19 apoiaram os preços, disse Robert Yawger, diretor para futuros de energias na Mizuho.

Por outro lado, existem preocupações de que preços mais altos de combustíveis irão afetar o crescimento econômico ao redor do globo. Hoje, o Bank of America reduziu a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA para 2022 e 2023, por exemplo. Sinalização de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed) e Banco Central Europeu (BCE) também estão no radar.

Quanto à guerra da Rússia na Ucrânia, a União Europeia segue sem solução para a proibição de importação do petróleo russo. De acordo com fontes à Bloomberg, sem acordo com a Hungria, qualquer progresso nas negociações deve ficar somente para o mês que vem. Neste fim de semana, o chanceler alemão, Olaf Scholz, visitou o Senegal em busca de contrato de gás.