Publicidade

Tempo Real

Dólar fraco e expectativas de demanda da China movimentam o preço do Petróleo

Especulações sobre estímulos econômicos e cortes nos juros do banco central chinês estiveram no radar

Dólar fraco e expectativas de demanda da China movimentam o preço do Petróleo
Exploração de petróleo. Foto: Envato Elements

Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (15) de mais de 3%, em meio à expectativas de demanda da China, com especulações sobre estímulos econômicos e cortes nos juros do BC chinês. Além disso, a atratividade de óleo foi apoiada pelo enfraquecimento do dólar no exterior, na esteira de dados mistos dos Estados Unidos e da força do euro.

O WTI para agosto fechou em alta de 3,43% (US$ 2,35) a US$ 70,81 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês avançou 3,37% (US$ 2,47), a US$ 75,67 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O petróleo firmou durante o pregão o movimento de recuperação visto pela manhã, após o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) cortar os juros na linha de empréstimo de médio prazo (MLF) para 1 ano e diante de notícias sobre um pacote de estímulos fiscais para aquecer a economia. Segundo a Oanda, a commodity deve encontrar mais apoio frente às expectativas de investidores de que “a recuperação da China deve apenas melhorar”.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Além disso, os preços receberam suporte neste pregão do apetite por risco revigorado em Wall Street e do enfraquecimento do dólar ante outras divisas no exterior, em meio a dados mistos de indústria e varejo dos Estados Unidos. “Wall Street duvida que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) seja capaz de cumprir suas ameaças hawkish”, avalia a Oanda. Em relatório, a Navellier projeta que o BC americano não deve voltar a elevar taxas de juros e observa que a inflação está desacelerando rapidamente no país.

Investidores de energia também monitoram sinais de oferta global. Hoje, o vice-ministro de Energia da Rússia, Pavel Sorokin, afirmou que o país não se opõe a revisões na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), em declarações à veículos locais. Sorokin ainda garantiu que o país pretende cumprir completamente os cortes na produção de petróleo e obrigações assumidas anteriormente junto ao cartel.

Em relatório, o TD Securities projeta “déficits significativos” na oferta do petróleo nos próximos meses, o que deve manter o suporte sobre os preços da commodity. “Os investidores provavelmente precisarão ver os estoques diminuindo significativamente para corroborar nossa visão antes os preços definitivos tendam a subir”, avalia o banco de investimentos.

Web Stories

Ver tudo
<
Truque da toalha: aprenda o segredo para refrescar a casa sem ar-condicionado
Vai para a praia no Ano Novo? Faça isso e você vai economizar muito
IPVA 2025: SP divulga datas de pagamento e descontos; confira
Pagamento de boleto via Pix: quando chega e como funciona a novidade?
3 receitas econômicas que vão salvar seu orçamento no fim do mês
Verão 2025: aqui está o segredo para viajar sem estourar o orçamento
Multa por dedo do meio? Descubra valor na nova punição por gestos obscenos ao volante
Quer gastar menos no açougue? Estas carnes são a solução
Passo a passo para saber se eu ganhei o sorteio da Nota Fiscal Paulista deste mês
Isenção do IR até R$ 5 mil pode aumentar seu salário; veja a partir de quando
15 doenças que dão direito a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
IPVA 2025: como saber se meu carro é isento?
>