Os contratos futuros de petróleo registraram ganhos, nesta sexta-feira (16). A commodity chegou a cair, mas o quadro melhorou após o dado de sentimento do consumidor dos Estados Unidos trazer número melhor que o previsto, com as expectativas de inflação diminuindo na preliminar de junho. Além disso, potenciais mudanças no próprio mercado estiveram em foco.
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O contrato WTI para agosto fechou em alta de 1,58% (US$ 1,12), em US$ 71,93 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 1,24% (US$ 0,94), a US$ 76,61 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o WTI subiu 2,51% e o Brent, 2,43%.
O óleo chegou a cair no início do dia, após ganhos em alguns pregões anteriores nesta semana. O quadro melhorou depois da publicação de um dado nos EUA. O índice de sentimento do consumidor elaborado pela Universidade de Michigan subiu a 69,3 na preliminar de junho, ante previsão de 60,0 dos analistas ouvidos pela FactSet. Além disso, as expectativas de inflação caíram, para 1 e 5 anos. O Jefferies comentou que a leitura sobre expectativas de inflação foi bem-vinda, mas também disse que o indicador não deve mudar a chance de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no próximo mês.
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Na avaliação da Oanda, o petróleo é apoiado por um aumento no prêmio do mercado de diesel na Europa, mesmo que a China tenha reduzido sua cota de importações da commodity. Ela ainda menciona que o Irã conseguia avançar em suas exportações, atingindo os maiores níveis desde o início das sanções contra o país, em 2018.
Sobre as sanções americanas, a Eurasia avalia, em relatório, que um acordo entre EUA e Irã segue difícil. Para a consultoria, o retorno do pacto no modelo original teria chance de apenas 5% de se concretizar, com 15% de chance de um acordo provisório, que poderia dar algum alívio real nas sanções. Com isso, parece mais distante uma grande reviravolta que permitiria a Teerã vender muito mais petróleo no mercado.
Já a Capital Economics observa o quadro para a próxima semana. Entre indicadores, a consultoria notava que leituras do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) devem estar como foco. A Capital acredita que os números para EUA, zona do euro e Reino Unido devem mostrar crescimento “ainda contido, potencialmente pesando nos preços do petróleo”.