Publicidade

Últimas notícias

Petróleo fecha em baixa, acumulando perdas de 10% em 2023

Os resultados frustraram as expectativas de que as cotações seriam impulsionadas ao nível de US$ 100 o barril

Petróleo fecha em baixa, acumulando perdas de 10% em 2023
(Fonte: Shutterstock/Reprodução)

O petróleo fechou em queda contida nesta sexta-feira (29), mas acumulou perdas de aproximadamente 10% em 2023. Assim, os preços do WTI e do Brent ficaram abaixo de US$ 80 o barril, frustrando expectativas de que os cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e tensões geopolíticas pudessem impulsionar as cotações ao nível de US$ 100 o barril, frente aos riscos à oferta global.

O WTI para fevereiro fechou em baixa de 0,17% (US$ 0,12), em US$ 71,65 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, ele caiu 2,60%, no mês ele teve queda de 5,67% e em todo o ano, de 10,73%. O Brent para março, por sua vez, hoje recuou 0,14 (US$ 0,11), a US$ 77,04 o barril, na semana perdeu 2,57%, no mês de dezembro teve baixa de 4,72% e, em 2023, de 10,32%. Com isso, o petróleo registrou seu primeiro recuo anual desde 2020.

Na agenda do dia, a Baker Hughes informou que os poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA avançaram 2 na semana, a 500. O dado, porém, não influiu nos negócios. Na comparação anual, houve queda de 121 nos poços e plataformas em operação no país, mas isso não impediu que os Estados Unidos tenham batido recordes de produção diária nas últimas semanas.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Os contratos chegaram a exibir ganho mais cedo, mas sem grande impulso. A commodity chega ao fim de 2023 com menos vigor do que o esperado anteriormente por analistas, que falavam há um ano que o Brent estaria em cerca de US$ 85 ou mesmo a US$ 100. Especialistas ainda advertem que um quadro de instabilidade poderia levar os preços para cima, mas o quadro de demanda fraca e o crescimento na produção dos EUA pesaram neste ano. Houve um impulso em setembro, com cautela geopolítica, mas isso não se sustentou.

Para 2024, analistas acreditam em petróleo em US$ 90 o barril, apoiado por questões como os cortes na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Ao mesmo tempo, apontam que continua a haver incertezas no equilíbrio entre oferta e demanda nesse mercado.

Com informações da Dow Jones Newswires

Web Stories

Ver tudo
<
>