Os sinais renovados de aperto na oferta global de petróleo prevaleceram neste pregão e a commodity fechou com ganhos, após oscilar durante esta quarta-feira (30). A alta foi apoiada por dados que mostram queda nos estoques americanos; pelo furacão Idália, que poderá afetar a produção nos EUA; e por rumores de extensão dos cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 0,57% (US$ 0,47), a US$ 81,63 o barril. O petróleo Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou com ganhos de 0,38% (US$ 0,33), a US$ 85,24 o barril.
O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) informou, nesta manhã, recuo semanal de 10,5 milhões de barris nos inventários, bem acima do esperado. O dado reiterou o que o American Petroleum Institute (API) indicou ontem, após o fechamento do mercado, ao reportar queda de 11,5 milhões de barris nos estoques dos EUA.
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O mercado ainda acompanhou a notícia da Bloomberg de que a Arábia Saudita deverá prolongar o corte no fornecimento de petróleo até outubro. A Rússia também pretende reduzir suas exportações de petróleo em 300 mil barris por dia, segundo reportou a Interfax. Mencionando também o Idália – que ontem fez com que a Chevron evacuasse plataformas de petróleo no Golfo do México, a CMC Markets comentou que o mercado parece destinado a continuar apertado até o fim do ano.
Em linha com a perspectiva de aperto, a Capital Economics falou que prevê que a demanda chinesa por petróleo cresça um pouco até o fim de 2023 e ainda mais no próximo ano. Para a Unicredit, o poder de negociação da Rússia deverá aumentar “agora que é esperado que o mercado de petróleo global mude de ‘sobreoferta’ para ‘sub-oferta’, em meio a cortes da Opep+ e uma recuperação da demanda global no segundo semestre deste ano”.