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Petróleo fecha sem sinal único, com covid na China e dólar no radar

Brent para setembro subiu 0,07 (US$ 0,08), a US$ 107,10 o barril, na ICE

Petróleo fecha sem sinal único, com covid na China e dólar no radar
Bomba de petróleo em Midland, Texas, EUA 22/07/2018 REUTERS/Nick Oxford

Por Gabriel Bueno da Costa – Os contratos futuros de petróleo fecharam sem sinal único, nesta segunda-feira. A commodity chegou a recuar mais de 2%, com possíveis riscos à demanda no radar, mas depois reduziu perdas, com o Brent ainda marcando fechamento levemente positivo.

O contrato do WTI para agosto fechou em baixa de 0,67% (US$ 0,70), a US$ 104,09 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro subiu 0,07 (US$ 0,08), a US$ 107,10 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Os contratos exibiam perdas maiores no início do dia, em meio a temores sobre a última onda de casos de covid-19 na China e após a descoberta de uma nova subvariante altamente contagiosa da Ômicron em Xangai. Nesse quadro, o contrato do WTI chegou a recuar mais de 3% e o Brent também esteve firmemente em território negativo.

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No câmbio, o dólar forte contribuiu para o movimento. Neste caso, o petróleo, cotado na moeda americana, fica mais caro para os detentores de outras divisas, o que contém o apetite dos investidores. Mais adiante, porém, houve redução de perdas no mercado do óleo, na véspera da publicação de relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A Oanda afirma que a perspectiva para a demanda sofreu um “golpe” com a notícia sobre alta em casos de covid-19 na China. Segundo ela, Wall Street também se debate com a inflação elevada na economia dos EUA, em quadro mais duro do que o esperado por analistas. A Oanda ainda considera que os contratos poderiam perder a marca de US$ 100 o barril, caso a perspectiva da covid-19 na China piore mais. E também cita o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que sai nesta quarta-feira e pode influenciar no quanto os americanos viajarão no restante do ano, influindo portanto também na demanda por petróleo.