O petróleo fechou em forte alta no mercado futuro, ainda impulsionado pela leitura de que a oferta está apertada diante da recuperação da demanda global pela commodity energética. O movimento de hoje estendeu os ganhos recentes do óleo, e levou o barril do WTI a fechar acima do patamar de US$ 80 pela primeira vez desde 2014.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para novembro avançou 1,47% (+US$ 1,17), a US$ 80,52, enquanto o do Brent para dezembro subiu 1,53% (+US$ 1,26) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 83,65.
A valorização do petróleo no mercado futuro não deve ser freada tão cedo, segundo o Commerzbank. Em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira, o banco alemão afirma que, enquanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) não acordarem níveis maiores de produção do que o previsto, a commodity deve se fortalecer ainda mais.
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“A oferta fora da Opep+ quase não está sendo expandida. Embora a contagem de plataformas de petróleo nos EUA tenha aumentado em 5 para 433 na semana passada, de acordo com a Baker Hughes, isso ainda a deixa um bom terço a menos do que no primeiro trimestre de 2020. Os preços do petróleo devem, portanto, continuar subindo no curto prazo”, conclui a instituição.
Ainda que os fundamentos apontem para contínua elevação nos preços do óleo, o analista Peter Cardillo, da Spartan Capital, crê que investidores devem embolsar parte dos lucros nas próximas sessões, e o barril do WTI deverá estabilizar em um patamar entre US$ 78 e US$ 81 no mercado futuro, na sua leitura.