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Petróleo: para XP, corte de produção da Opep não se sustenta; veja motivo

A casa avaliou o resultado da 56ª reunião do Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial da Opep. Confira

Petróleo: para XP, corte de produção da Opep não se sustenta; veja motivo
Petróleo (Foto: zoneteen em Adobe Stock)

A XP Investimentos avalia que o resultado da 56ª reunião do Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JCMM) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ficou em linha com as expectativas do mercado para a continuação dos cortes voluntários de produção de petróleo .

Em relatório, os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm apontam que a reunião focou no cumprimento das cotas de produção pelos Estados membros. Os participantes do mercado estão cautelosos com possíveis conflitos internos sobre o cumprimento das normas entre os membros da Opep, o que pode levar à queda dos preços da commodity.

No entanto, a XP acredita que esse cenário permaneça improvável no curto prazo. Os preços do petróleo têm mostrado grande volatilidade nas últimas semanas, influenciados por preocupações com a demanda fraca e o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.

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Ainda na avaliação da XP, cortes de produção estão em vigor até o início de dezembro. A Opep implementou um esquema de redução de produção em três níveis: cortes de 2 milhões de barris por dia, cortes voluntários de 1,65 milhão de barris por dia (anunciados em 23 de abril) e cortes voluntários adicionais de 2,2 milhões de barris por dia (anunciados em 23 de novembro).

A última fase deveria terminar em 24 de setembro, mas foi estendida até dezembro devido à fraqueza do mercado de petróleo. A expectativa era que esses cortes voluntários continuassem até a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em 1º de dezembro de 2024, o que se confirmou.

Os preços do petróleo têm mostrado grande volatilidade recentemente. Primeiro, houve uma queda acentuada por preocupações com a economia global e a demanda reduzida. Depois, os preços se recuperaram com o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, especialmente com os conflitos entre Israel e o Irã, aumentando o risco de escalada.

A perspectiva sobre oferta e demanda do petróleo é menos pessimista agora, com uma probabilidade menor de uma desaceleração rápida da demanda que levaria a um excesso de oferta significativo. Há também esperança de que a escalada no Oriente Médio seja controlada, evitando um conflito regional mais amplo.

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* Com informações do Broadcast