As ações da CVC (CVCB3) lideram os ganhos do Ibovespa nesta quarta-feira (21). Às 15h05 (de Brasília), os papéis da empresa sobem 13,73% a R$ 2,32, após chegarem a disparar 22% pela manhã e atingirem máxima a R$ 2,54. Devido à forte oscilação, os ativos também entraram em leilão por volta das 10h30.
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A forte alta ocorre após a notícia de que os fundos de investimento sob a gestão da WNT passaram a deter 26.333.100 ações ordinárias da CVC, o equivalente a 5,01% do capital social da empresa. Segundo a gestora, essa participação adquirida não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.
Em comunicado à CVC, a WNT esclareceu não existir qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da empresa por parte dos fundos referidos, exceto no que diz respeito ao manual de exercício de direito de voto da gestora.
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Rumores apontaram que o polêmico investidor Nelson Tanure poderia estar por trás da compra dos papéis. O empresário, no entanto, negou estar à frente da aquisição. Anteriormente, Tanure usou a estrutura da WNT para adquirir participações em outras companhias, como a Light (LIGT3) e TC.
Agora, porém, a assessoria de imprensa do investidor negou a aquisição da fatia da CVC. Procurada pelo Broadcast, a WNT não comenta o caso.
Na terça-feira (20), as ações da CVC registraram um comportamento bem diferente da disparada observada agora. Os papéis da empresa lideraram as perdas do Ibovespa na data, encerrando o dia em queda de 4,67% cotados R$ 2,04. Os ativos, que tendem a ser penalizados por ciclos de aperto monetário, foram pressionados pela alta nos juros futuros longos na sessão.
Em 2024, as ações acumulam perdas de 33,43%. Neste mês, porém, os papéis da CVC buscam um movimento de recuperação e já sobem 28,02%.
*Com informações do Broadcast
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