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- A Opep cortou a produção em 1,66 milhão de barris diários (bpd) a partir de maio
- Os contratos futuros do petróleo WTI operam em alta de 5,79% às 9h47 do horário de Brasília, cotado a US$ 80,04
- Já os futuros do barril de petróleo Brent avançavam 5,75%, cotados a US$ 5,75.
Os contratos futuros de petróleo operam em forte alta nesta manhã de segunda-feira (3) após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar a produção em 1,66 milhão de barris diários (bpd) a partir de maio.
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Os contratos futuros do petróleo WTI operam em alta de 5,79% às 9h47 do horário de Brasília, cotado a US$ 80,04. Já os futuros do barril de petróleo Brent avançavam 5,75%, cotados a US$ 5,75.
Em outubro, a Opep+ já havia decidido reduzir a produção em 2 milhões de barris diários. Com a redução anunciada ontem, o corte chega a 3% da produção mundial.
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Apenas a Arábia Saudita responderá por um corte de 500 mil bpd. Outras reduções serão feitas por Iraque (211 mil bpd), Emirados Árabes Unidos (144 mil bpd), Kuwait (128 mil bpd), Casaquistão (78 mil bpd), Argélia (48 mil bpd), Omã (40 mil bpd) e Gabão (8 mil bpd), reportou o grupo, em comunicado.
A Rússia, que integra a Opep+, também estendeu o atual corte de 500 mil bpd em sua produção até o fim de 2023, trazendo a redução total na oferta a 1,66 milhão de bpd, detalhou a Opep.
Ainda no comunicado, a Opep diz que a decisão é uma medida preventiva com o “objetivo de sustentar a estabilidade do mercado de petróleo”. A próxima reunião da Opep está marcada para 4 de junho.
A alta no petróleo trará maiores dificuldades para os bancos centrais ao redor do mundo de combater a inflação, podendo prolongar o período de alta nos juros. O preço do petróleo influencia na maioria dos índices acionários, uma vez que impacta todas as fases das linhas de produção e transporte.
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