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- O Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA), calculado pela TEx, insurtech especializada em soluções online para o mercado segurador, subiu novamente em fevereiro
- O estudo, realizado mensalmente pela insurtech, traz uma panorama da variação dos preços do seguro auto
- Segundo Emir Zanatto, CEO da TEx, o índice começou 2023 em um patamar mais alto se comparado aos anos anteriores e alcançou o maior valor registrado em 13 meses
O Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA), calculado pela TEx, startup especializada em soluções digitais para o mercado de seguros, subiu novamente em fevereiro, na terceira alta mensal seguida. O indicador fechou o período em valorização de 6,7%, com um aumento de 17,5% no acumulado dos últimos 12 meses.
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Segundo Emir Zanatto, CEO da TEx, o índice começou 2023 em um patamar mais alto se comparado aos anos anteriores e alcançou o maior valor registrado nos últimos 13 meses. O especialista indica que os efeitos da pandemia de covid-19 ainda estão presentes na indústria automobilística.
“Vimos no mês passado montadoras diminuindo a produção justamente pela falta de peças na cadeia de suprimentos do setor, levando ao encarecimento de veículos seminovos e usados”, afirma.
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Outra explicação para a alta do IPSA é o aumento nos números de roubo e furto em algumas regiões do País, fator que pode representar mais de 50% na precificação do seguro. “A dificuldade sentida pela indústria na aquisição de peças também impacta o seguro, uma vez que potencializa o comércio de peças paralelas, o que leva ao aumento de roubo e furto de veículos”, diz.
Na análise por sexo, o índice apresentou um fenômeno incomum em fevereiro. Para o público masculino, os preços dos seguros aumentaram em 1,8%, enquanto reduziram 1,6% para as mulheres. “Nos últimos 12 meses esse efeito de direções contrárias só havia ocorrido uma vez, em outubro do ano passado”, indica Zanatto.
Levando-se em consideração a localização, moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro pagaram 66,6% a mais em seguro de carro na comparação com a Região Metropolitana de Belém. Olhando especificamente para a cidade de São Paulo, o IPSA revela que o seguro na Zona Leste é 75% superior ao da região central.
Em relação ao modelo do carro, os automóveis elétricos ou híbridos possuem o IPSA em média 30% inferior aos veículos à gasolina. ”Isso provavelmente ocorre porque ainda não existe um mercado paralelo para as peças de carro elétrico, então o roubo ou o furto desses veículos é menor”, explica o executivo.
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Zanatto ainda destaca que, historicamente, os preços de seguros para veículos com propulsões alternativas são menores do que os para veículos à combustão, por conta da manutenção mais simples e dos riscos menores de roubo e furto de carros híbridos e elétricos, por exemplo.
O estudo, realizado mensalmente pela TEx, traz uma panorama da variação dos preços do seguro auto de acordo com região do País, gênero, faixa etária do condutor, entre outras informações.