Publicidade

Tempo Real

Americanas (AMER3): quanto a varejista pagou em dividendos antes da fraude e da recuperação judicial?

A varejista registrou um lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no terceiro trimestre de 2024

Americanas (AMER3): quanto a varejista pagou em dividendos antes da fraude e da recuperação judicial?
Foto: Felipe Rau/Estadão

A Americanas (AMER3), atualmente em recuperação judicial, registrou um lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 1,630 bilhão registrado no mesmo período de 2023, conforme números revisados da companhia.

Segundo Camille Faria, Chief Financial Officer  (CFO) da empresa, o resultado positivo se deve ao impacto da renovação das dívidas, em que valores relacionados à quitação de débitos concursais foram reconhecidos como receita financeira. Além disso, a reversão de juros e atualizações monetárias também contribuiu para o resultado expressivo.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 547 milhões, revertendo o valor negativo de R$ 368 milhões no terceiro trimestre de 2023. Já a receita líquida alcançou R$ 3,197 bilhões, com crescimento de 0,6% no comparativo anual.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Durante o trimestre, a Americanas concluiu o reperfilamento de suas dívidas financeiras, reduzindo a dívida bruta de R$ 45,2 bilhões em junho de 2024 para R$ 1,7 bilhão em setembro de 2024. A nova composição da dívida inclui R$ 1,6 bilhão em debêntures públicas e R$ 75 milhões em financiamentos de empresas do grupo que não entraram no processo de recuperação judicial.

Qual foi a última vez que a Americanas distribuiu proventos

A varejista ficou sem distribuir dividendos de 2012 a 2020. Após uma década, voltou a remunerar seus acionistas com juros sobre capital próprio em março de 2022, totalizando R$ 550,6 milhões. Anteriormente, os últimos dividendos haviam sido pagos em abril de 2011. Em 2022, a companhia distribuiu R$ 0,62 por ação ordinária, o maior montante de sua história.