Com a queda do dólar, que atingiu na última sexta-feira (14) a mínima de 15 meses, cerca de 10 meses depois de atingir uma alta de 10 anos, os investidores podem querer evitar o comércio internacional e focar no nacional.
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Segundo o CEO da Main Management, Kim Arthur, que conversou com o jornal americano CNBC, os mercados globais terão dificuldades significativas com essa queda.
Apesar disso, Arthur, que foi chefe do departamento de vendas e negociações institucionais do Bank of America’s, acredita que o dólar acabará voltando a um período de fortalecimento: “Estamos muito à frente do resto do mundo no combate à inflação. Nossos números de inflação são mais baixos do que o resto do mundo. Nossas taxas de juros são mais altas do que no resto do mundo”, disse ele.
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“Um dos maiores fatores de previsão para o desempenho futuro das ações internacionais em relação às ações dos EUA está no que o dólar americano faz”, explicou Arthur ao “ETF Edge” da CNBC.
Para ele, isso representa uma configuração perfeita para que eles cortem as taxas antes do resto do mundo o que faz com que o dólar se torne mais forte. Ou seja, um cenário local perfeito para os investidores americanos.
Além disso, o sócio fundador da ETF Action, Mike Akins, cita outra dinâmica de mercado que pode prejudicar as ações globais: o forte interesse em ações de tecnologia de mega capitalização dos EUA.
“Você vê mais e mais fluxos indo para as ações dos EUA e muito pouco dinheiro está entrando no mercado internacional”, disse Akins ao mesmo jornal.
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“Não tenho certeza de qual é o catalisador, além de dizer que deve começar com esses grandes nomes: Microsoft, Apple, Amazon, Tesla e Google. Esses nomes que estão criando essa expansão múltipla para o S&P 500 mais amplo porque constituem uma porcentagem tão grande dele. É aí que os catalisadores terão que estar para ver o valor voltar, para ver o retorno internacional [e] para ver o retorno dos emergentes”, finalizou ele.