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Raízen (RAIZ4) anuncia emissão de R$ 1,5 bilhão em debêntures; saiba mais

Os recursos da empresa serão utilizados para novo projeto de produção de etanol. Veja

Raízen (RAIZ4) anuncia emissão de R$ 1,5 bilhão em debêntures; saiba mais
Raízen. (Foto: Divulgação / Raízen S.A)

A Raízen (RAIZ4) fará a segunda emissão de debêntures (títulos de dívida usados em projetos específicos da empresa) simples, não conversíveis em ações, em até duas séries, no valor total de R$ 1,5 bilhão.

Os recursos obtidos pela empresa serão utilizados em Projeto Prioritário, que prevê a construção de duas novas plantas de produção de etanol de segunda geração (E2G), um projeto com custo total estimado de R$ 2,4 bilhões.

Serão 1,5 milhão de debêntures com valor nominal de R$ 1 mil, da espécie quirografária (que não desfruta de privilégios) e com garantia adicional fidejussória (obrigação assumida por terceiro ao oferecer seu patrimônio como garantia de uma dívida de outrem). A emissão tem coordenação do Itaú BBA (líder), BTG Pactual e XP Investimentos.

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O projeto prevê a construção de duas novas plantas de produção de etanol de segunda geração nos bioparques localizados nos municípios de Barra Bonita e Valparaíso (Univalem), ambos no Estado de São Paulo.

A companhia destaca, no anúncio da emissão das debêntures, que o etanol celulósico, também conhecido como etanol de segunda geração (E2G), é um biocombustível avançado produzido a partir de biomassa lignocelulósica (rica em celulose, hemicelulose e lignina).

Em seu modelo operacional, a Raízen Energia, utiliza resíduos de biomassa da cana-de-açúcar processada nos Parques de Bioenergia para produção do E2G e com sua tecnologia proprietária despontará como solução para setores de difícil descarbonização, como a aviação e o setor marítimo.

Atualmente, a Raízen Energia opera a planta de E2G no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, que foi sua planta piloto até a consolidação da tecnologia desenvolvida ao longo dos últimos anos, e recentemente, inaugurou a sua segunda planta de E2G, no Parque de Bioenergia de Bonfim, em Guariba (SP), sendo a maior planta de Etanol Celulósico do mundo.

“Conseguindo escalar sua capacidade operacional para a produção de E2G e o desenvolvimento do mercado desse produto no mundo, a Raízen Energia será capaz de proporcionar aos seus clientes avanços significativos no cumprimento de suas metas de descarbonização”, ressalta.

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A Raízen Energia tem a meta de operar até 20 plantas de E2G totalizando mais de 1,6 bilhão de litros produzidos anualmente em seus Parques de Bioenergia.

“Com a construção das duas novas plantas objeto do Projeto Prioritário de E2G, a Raízen (RAIZ4) aumentará sua a capacidade de produção de etanol de segunda geração em 164 mil m³ de biocombustíveis por ano e se consolidará como o maior produtor e comercializador global de E2G, operando cinco plantas de etanol celulósico em escala industrial com uma capacidade instalada total, aproximada, de até 362 mil m³ ao ano”, afirma.

* Com informações do Broadcast