A S&P Global manteve a classificação ‘BBB-‘ da Raízen (RAIZ4), mas reafirmou a perspectiva negativa, citando a alavancagem elevada e a forte queima de caixa como justificativas.
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A S&P Global manteve a classificação ‘BBB-‘ da Raízen (RAIZ4), mas reafirmou a perspectiva negativa, citando a alavancagem elevada e a forte queima de caixa como justificativas.
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A agência espera melhora do fluxo de caixa na segunda metade do ano fiscal de 2026, apoiada por volumes maiores, preços favoráveis de açúcar e etanol com hedge (proteção para tentar diminuir os efeitos da volatilidade do mercado financeiro sobre seus ativos) e desempenho mais forte na distribuição de combustíveis no Brasil, além da entrada de cerca de R$ 4 bilhões com vendas de ativos.
Apesar disso, na visão da S&P, a dívida da Raízen deve seguir pressionando os indicadores. A alavancagem tende a recuar para perto de 4,5 vezes ao fim de 2026, após pico de 5,6 vezes, mas permanecerá bem acima do histórico da companhia, diz.
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A classificadora também projeta Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) de R$ 12,9 bilhões em 2026 para a companhia, com margem de 5,3%, e fluxo de caixa livre negativo até 2027, em meio a um capex (investimento) elevado e alta despesa financeira.
Segundo ainda a agência, a manutenção do rating depende da execução de uma injeção de capital e de novas vendas de ativos.
“Caso a desalavancagem não avance, há cerca de um terço de chance de rebaixamento nos próximos seis meses”, avisa. Por outro lado, a S&P vê a liquidez como “confortável” no curto prazo e ressalta a posição competitiva da Raízen (RAIZ4) nos mercados de açúcar, etanol e combustíveis no Brasil.
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