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Risco para a B3? A avaliação do Goldman Sachs sobre possível nova Bolsa no Brasil

O preço-alvo para a ação é de R$ 13, o que corresponde a um potencial de valorização de 23,45%

Risco para a B3? A avaliação do Goldman Sachs sobre possível nova Bolsa no Brasil
Foto: GOLDMAN SACHS/DIVULGACAO

O Goldman Sachs avalia que a iniciativa da A5X, de levantar R$ 200 milhões para lançar bolsa de derivativos e operar a partir de 2026, “adiciona mais uma camada aos riscos competitivos para a B3, que também pode enfrentar a concorrência da ATG até o segundo semestre de 2025, entre outros”.

O banco diz que o segmento de derivativos listados (32% das receitas) enfrentam um risco competitivo maior do que os derivativos em balcão, que corresponde a 3% das receitas da B3.

Contudo, os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema ponderam que “uma nova bolsa teria que criar seus próprios contratos de derivativos listados e não simplesmente replicar os contratos da B3, o que também deve limitar o impacto potencial na B3”.

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O Goldman Sachs reitera recomendação neutra para B3, mencionando que os riscos competitivos parecem pelo menos parcialmente refletidos no valuation descontado das ações, a 12,9 vezes o Preço por Lucro (P/L) estimado para 2025.

O preço-alvo para a ação é de R$ 13, o que corresponde a um potencial de valorização de 23,45% sobre o fechamento de terça-feira, 18.